A sala de aula viva como ambiente social de aprendizagem

jun 29, 2020Notícias, Tecnologia Social

A educação do campo aliada à educação popular é fundamental para fazer o homem compreender que é parte do meio ambiente e que deve saber como manejá-lo sem levá-lo à destruição. A partir da ressignificação de um terreno sem uso, unindo o conhecimento da educação do campo, agroecologia e permacultura, surge o projeto “Tecnologias Socioagroecológicas: Construindo territórios saudáveis com educação do campo”.

Com coordenação do professor Dr. Leonardo Gama Campos, do Departamento de Ciências Humanas, do Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES), campus da UFF em Santo Antônio de Pádua, município do Rio de Janeiro, começa a ser dada nova forma ao terreno anexado ao campus, de propriedade da universidade em conjunto com a prefeitura.

A ideia é sair dos moldes da sala de aula pasteurizada para uma sala de aula viva, feita por alunos, professores e meio ambiente, que depois da renovação conta com mais de 60 espécies de fauna e flora. No local, os alunos trabalham com os conceitos da permacultura e da agroecologia, construindo um espaço ecológico, cultivando permanentemente as espécies do local e do ambiente como meio social e de produção alimentar.

O projeto, idealizado a partir dos estudos do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Território, Ambiente e Agroecologia – NUTAGRO, é criado como uma iniciativa do laboratório vivo “Território de Experiências Interdisciplinares Agroecológicas – TEIA”. A ideia é mobilizar a comunidade para a educação popular do campo, ensinando e praticando a produção alimentar, plantio de árvores, gestão de resíduos e tudo que a engloba.

A renovação do terreno atrai a comunidade externa, que faz com que a educação popular e a universidade atinjam o objetivo de ultrapassar os muros. A comunidade interna de funcionários também participa ativamente, passando seus ensinamentos e seu saber local sobre ervas, frutas e jardinagem, por exemplo.

Os ensinamentos da educação ambiental e  rural, agroecologia e permacultura são passados de forma mais humanizada, a partir de uma sala de aula viva, livre e natural, com envolvimento e desenvolvimento humano, além de sócio-diversidade, que possibilita uma intensa troca de saberes entre as pessoas atraídas pelo projeto e os alunos e professores da UFF.A experiência de tecnologia social “Tecnologias Socioagroecológicas: Construindo territórios saudáveis com educação do campo” faz parte do Catálogo de Tecnologias Sociais de 2019, que você pode ler na íntegra aqui. E para conhecer mais sobre o trabalho que temos desenvolvido na Coordenação de Inovação e Tecnologias Sociais, acesse aqui.

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