Sobre a Tecnologia Social da AGIR
Criada em 2015 como uma das vertentes da Agência de Inovação da Universidade Federal Fluminense (AGIR), a área de Inovação e Tecnologias Sociais busca incentivar e divulgar projetos ou iniciativas de tecnologia social desenvolvidas ou apoiadas pela UFF. Dessa forma, sua atividade consiste na articulação de pesquisadores, docentes, alunos e a comunidade acadêmica em geral entorno do tema.
O que são Tecnologias Sociais?
O conceito de Tecnologia Social é polissêmico, com diferentes apropriações e significados, mas todos referentes às experiências com enfoque no desenvolvimento da sociedade. Neste sentido, a tecnologia pode ser classificada como social quando: 1 – se propõe a atuar sobre um problema social; 2 – seus valores estão informados pelo desenvolvimento da sociedade, não do mercado, ou seja, quando a ideia de social se apresenta como alternativa ao capital; 3 – considera os saberes dos atores diretamente afetados com o problema; 4 – apresenta baixo custo, é sustentável, reaplicável ou ajuda na promoção da autonomia dos interlocutores envolvidos, sobretudo nos casos onde o acesso aos direitos está em jogo, dentre outras possibilidades.
Além disso, as Tecnologias Sociais têm como proposta romper com a hierarquia dos saberes, tornando-os dialéticos, de modo a consolidar uma universidade mais inclusiva a partir do diálogo entre o “saber científico” e o “saber local”, bem como responder as demandas dos problemas sociais. Ou seja, segundo Aldeida (2010), “o papel da Universidade no fortalecimento das cadeias produtivas se dá por meio da inovação e fortalecimento dos empreendimentos. Por intermédio da geração de trabalho e renda, inova-se, criando objetos ou métodos diferenciados, de forma sustentável, para suprir as necessidades presentes sem prejudicar as gerações futuras, possibilitando a elaboração de conhecimentos necessários mediante o constante intercâmbio entre universidade e comunidade, visando fomentar os empreendimentos existentes”.
Afinal, quais são as contribuições da universidade pública brasileira para o desenvolvimento de Tecnologias Sociais?
Ao fazer essa pergunta, Almeida (2010) levanta uma discussão importante. Diz que a cobrança por uma universidade mais inclusiva e mais próxima das demandas sociais tem crescido significativamente. Afirma ainda que um dos exemplos dessa cobrança é a criação de respostas que contemplem a inclusão social de populações vulneráveis por meio da disponibilização de Tecnologias Sociais (TS).
Para isso, propõe a articulação, na Universidade, da Extensão, do Ensino e da Pesquisa em favor da produção de Tecnologias Sociais para segmentos populacionais excluídos. Trata-se de uma discussão de extrema relevância, e que será travada no âmbito do Fórum de Inovação e Tecnologias Sociais da UFF, com a colaboração de pesquisadores, docentes, alunos e demais interlocutores.
As realizações da área de Inovação e Tecnologias Sociais para com a sociedade
São diversas as produções na área de Tecnologia Social desenvolvidas desde 2016, com reuniões, debates e apresentações sobre o tema – acesse aqui -, e 2017, com o lançamento de catálogos anuais que divulgam projetos de variadas categorias e perspectivas.
Sobre Tecnologia Social
A Tecnologia Social da AGIR
Criada em 2015 como uma das vertentes da Agência de Inovação da Universidade Federal Fluminense (AGIR), a área de Inovação e Tecnologias Sociais busca incentivar e divulgar projetos ou iniciativas de tecnologia social desenvolvidas ou apoiadas pela UFF. Dessa forma, sua atividade consiste na articulação de pesquisadores, docentes, alunos e a comunidade acadêmica em geral em torno do tema.
O que são Tecnologias Sociais?
O conceito de Tecnologia Social é polissêmico, com diferentes apropriações e significados, mas todos referentes às experiências com enfoque no desenvolvimento da sociedade. Neste sentido, a tecnologia pode ser classificada como social quando: 1 – se propõe a atuar sobre um problema social; 2 – seus valores estão informados pelo desenvolvimento da sociedade, não do mercado, ou seja, quando a ideia de social se apresenta como alternativa ao capital; 3 – considera os saberes dos atores diretamente afetados com o problema; 4 – apresenta baixo custo, é sustentável, reaplicável ou ajuda na promoção da autonomia dos interlocutores envolvidos, sobretudo nos casos onde o acesso aos direitos está em jogo, dentre outras possibilidades.
Além disso, as Tecnologias Sociais têm como proposta romper com a hierarquia dos saberes, tornando-os dialéticos, de modo a consolidar uma universidade mais inclusiva a partir do diálogo entre o “saber científico” e o “saber local”, bem como responder as demandas dos problemas sociais. Ou seja, segundo Aldeida (2010), “o papel da Universidade no fortalecimento das cadeias produtivas se dá por meio da inovação e fortalecimento dos empreendimentos. Por intermédio da geração de trabalho e renda, inova-se, criando objetos ou métodos diferenciados, de forma sustentável, para suprir as necessidades presentes sem prejudicar as gerações futuras, possibilitando a elaboração de conhecimentos necessários mediante o constante intercâmbio entre universidade e comunidade, visando fomentar os empreendimentos existentes”.
Afinal, quais são as contribuições da Universidade pública brasileira para o desenvolvimento de Tecnologias Sociais?
Ao fazer essa pergunta, Almeida (2010) levanta uma discussão importante. Diz que a cobrança por uma universidade mais inclusiva e mais próxima das demandas sociais tem crescido significativamente. Afirma ainda que um dos exemplos dessa cobrança é a criação de respostas que contemplem a inclusão social de populações vulneráveis por meio da disponibilização de Tecnologias Sociais (TS).
Para isso, propõe a articulação, na Universidade, da Extensão, do Ensino e da Pesquisa em favor da produção de Tecnologias Sociais para segmentos populacionais excluídos. Trata-se de uma discussão de extrema relevância, e que será travada no âmbito do Fórum de Inovação e Tecnologias Sociais da UFF, com a colaboração de pesquisadores, docentes, alunos e demais interlocutores.
As realizações da área de Inovação e Tecnologias Sociais para com a sociedade
São diversas as produções na área de Tecnologia Social desenvolvidas desde 2016, com reuniões, debates e apresentações sobre o tema – acesse aqui -, e 2017, com o lançamento de catálogos anuais que divulgam projetos de variadas categorias e perspectivas.